Por que os vilões evitam iPhones? Teoria dos filmes e séries

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Vilões não usam iPhone? Entenda a teoria por trás dos filmes e séries

O universo do entretenimento é repleto de detalhes que podem passar desapercebidos, mas que fazem toda a diferença na hora de contar uma história. E uma dessas curiosidades fascinantes é a famosa regra de que vilões não usam iPhone. Isso mesmo! A Apple, gigante da tecnologia, tem uma política bem peculiar: seus dispositivos devem ser usados apenas por personagens “do bem”. Essa restrição acaba moldando a forma como roteiristas e diretores pensam suas narrativas, criando pistas visuais sobre a moralidade de um personagem. A ideia por trás dessa estratégia não é apenas proteger a imagem da marca, mas também adicionar uma camada extra de complexidade nas tramas, especialmente em filmes de mistério e suspense. Fica a dica: se você perceber um personagem com smartphone Android, pode ser que ele esteja tramando alguma coisa. Fique ligado nas tramas que vamos explorar e descubra como essa regra influencia as histórias que amamos!

O impacto da regra da Apple

A regra da Apple é simples, mas poderosa: ao disponibilizar seus produtos para produções audiovisuais, a empresa se certifique de que eles sejam associados a comportamentos positivos. O diretor Rian Johnson, de “Entre Facas e Segredos”, deixou claro que o uso do iPhone é reservado para os mocinhos. Isso não só ajuda a reforçar a imagem positiva da marca, mas também cria uma expectativa em relação ao que um personagem pode representar. Pense bem: em um filme onde todos estão armados com iPhones, quem é que provavelmente está escondendo algo? Os vilões lá com seus smartphones Android, é claro!

Essa escolha estética mexe com a construção dos personagens. Diretores e roteiristas precisam ser criativos para contornar essa política. Às vezes, o fato de um personagem não ter um iPhone já gera uma expectativa negativa por parte do público, fazendo com que as narrativas fiquem mais interessantes e imprevisíveis. Em última análise, a presença ou ausência do icônico celular pode mudar completamente a percepção que temos de um personagem, adicionando layers que muitas vezes nem percebemos à primeira vista.

Exemplos em produções famosas

Se você acha que isso é só um detalhe, prepare-se para rever alguns dos seus filmes e séries favoritos. Um exemplo clássico é a série “Succession”. Nela, os irmãos Kendall, Roman e Shiv, todos protagonistas, aparecem usando iPhones, enquanto Tom, que assume um papel mais antagonista, faz o uso de um smartphone Android. Isso gerou várias teorias entre os fãs sobre a verdadeira lealdade de Tom, algo que a narrativa soube explorar muito bem.

Outro ótimo exemplo é “Entre Facas e Segredos”. Durante o desenrolar da trama, muitos personagens são suspeitos de assassinato e, enquanto a maioria está com seus iPhones, Ransom, interpretado por Chris Evans, aparece com um dispositivo Android. E, como todos sabemos, ele é o vilão da história! Esses detalhes sutis fazem com que a experiência de assistir se torne ainda mais envolvente, uma verdadeira caçada ao tesouro para descobrir quem está com a verdade e quem está apenas fazendo joguinhos.

A regra faz sentido?

Claro que essa política não é unanimidade entre os produtores de conteúdo. Alguns argumentam que isso limita a liberdade criativa e a construção de personagens complexos. No entanto, é inegável que a presença de um iPhone ou a falta dele pode funcionar como uma ferramenta narrativa. Para muitos diretores, essa regra, na verdade, oferece um guia, ajudando a delinear quem é bom e quem não é.

Ademais, essa estratégia não é apenas sobre vilões e mocinhos; ela se estende por toda a gama de personagens e suas interações. Assim, uma simples escolha de celular pode transformar um diálogo em uma pista de caráter, contribuindo para a construção de um enredo mais robusto.

A exceção da Apple TV+

Agora, se você pensa que a Apple é inflexível, há uma exceção à regra: suas produções na Apple TV+. Nesses projetos, todos os personagens, independentemente de serem mocinhos ou vilões, podem usar iPhones, MacBooks e outros produtos da marca. Isso acontece porque a Apple controla totalmente o conteúdo, garantindo que seus produtos sejam exibidos sob a luz mais favorável possível.

Esse controle se reflete na forma como os produtos aparecem nas telas, competindo até mesmo pelo tempo de tela com os próprios atores principais. Ao permitir que vilões também usem iPhones, a Apple consegue expor seus dispositivos de forma positiva, mantendo a associação da marca com inovação e qualidade. É uma estratégia que, no final das contas, se mostrou eficaz!

A teoria do produto placement

A colocação de produtos, ou product placement, é uma prática comum na indústria do entretenimento. Ela envolve a inserção de marcas reais dentro de contextos fictícios como uma forma de marketing sutil. A política da Apple representa um controle muito mais rigoroso comparado a outras marcas, que geralmente não se preocupam tanto com a imagem moral de seus produtos.

Além de garantir que apenas “os bons” usem seus aparelhos, a Apple exige que suas marcas estejam sempre bem iluminadas em cena e associadas a comportamentos positivos. Embora os detalhes contratuais permaneçam em sigilo, muitos diretores e profissionais da indústria confirmam essa rigidez. E, em um mundo onde o branding é crucial, não é difícil ver por que a Apple investe tanto nessa estratégia.

Como isso afeta a narrativa?

Para o público, essas escolhas se tornam uma espécie de caça ao tesouro. Observando quais aparelhos cada personagem utiliza, podemos começar a tirar conclusões sobre suas verdadeiras intenções. Se você vir um personagem com um iPhone, pode ter certeza de que ele é alguém que queremos apoiar. Já com um Android… Bem, talvez você deva ficar atento!

Assim, esse detalhe aparentemente pequeno se transforma em uma poderosa arma narrativa, especialmente em gêneros como o suspense. Portanto, quando você estiver assistindo ao seu próximo blockbuster ou maratonando uma série, fique atento aos celulares dos personagens. Eles podem te dar dicas valiosas sobre quem realmente são.

Finalizando a malandragem

E aí, curtiu desvendar essa regra da Apple? Já imaginou como acessar essa camada a mais de significado pode mudar sua maneira de assistir a um filme ou série? A próxima vez que você pegar um iPhone na tela, lembre-se: é bem provável que ali esteja um dos bons. E se encontrar alguém com um Android… Bem, fique de olho, porque a aventura pode estar apenas começando!

Essa teoria dos vilões não usarem iPhones nos faz repensar a forma como nos relacionamos com os personagens e suas histórias. A narrativa, os elementos visuais e até as marcas que vemos têm um papel muito maior do que imaginamos, impactando nossa percepção sobre o que é certo ou errado em um mundo cheio de nuances. Então, na próxima sessão de cinema ou binge-watch, não esqueça de prestar atenção como esses detalhes podem te surpreender: afinal, um vilão pode estar mais perto do que você imagina!