Verdade ou ficção? A história real por trás de Inexplicável

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O que é verdade e o que é ficção em Inexplicável? Conheça a história real do filme

Uma Aventura Emocionante

Se você ainda não ouviu falar do filme Inexplicável, então é hora de sair de baixo da pedra, meu amigo! Lançado na Netflix, esse drama nacional traz uma história de superação que vai fazer seu coração bater mais forte. O longa é protagonizado por Letícia Spiller e Eriberto Leão e conta a saga de Gabriel, um garotinho de apenas sete anos que encarou uma batalha dura contra o câncer cerebral. O filme já está nas paradas de sucesso da plataforma e, como amante do universo geek que sou, não pude deixar de me emocionar com esta trama incrível.

A narrativa não só se destaca pela qualidade técnica, mas também pela profundidade emocional que traz. O público, ao longo do filme, se vê ansioso e torcendo pela recuperação do pequeno Gabriel, enquanto ao mesmo tempo é apresentado a dilemas éticos e emocionais que os pais enfrentam em momentos tão críticos. O interessante é que Inexplicável é baseado em uma história real, adaptada do livro O Menino Que Queria Jogar Futebol de Phelipe Caldas. Então, fica aquela pergunta no ar: O que é verdade e o que é ficção em Inexplicável? Vamos descobrir! :

Fatos Reais e Ficções no Filme

Primeiro, vamos separar o joio do trigo e apresentar os fatos que realmente aconteceram e as adaptações criativas que o filme fez. Uma das grandes dúvidas que surgiram durante a trama é sobre o tipo de câncer que Gabriel enfrentou. Essa parte é absolutamente verdadeira! Os médicos realmente enfrentaram um verdadeiro quebra-cabeça ao diagnosticar a doença do menino: entre meduloblastoma, glioblastoma multiforme e astrocitoma pilocítico, a escolha era complicada, pois cada um vinha com suas próprias probabilidades de cura. Quando finalmente foi feita a biópsia, a notícia foi devastadora: o tumor era extremamente grave. Assim como no filme, a equipe médica disse que Gabriel “ganhou uma nova certidão de nascimento” após conseguir sobreviver à doença.

Agora, vamos falar sobre uma das maiores diferenças entre a vida real e a tela. No filme, Marcus, o pai de Gabriel, é descrito como alguém cético que desenvolve fé após todo esse sofrimento. Porém, na vida real, tanto ele quanto Yanna, a mãe, já tinham forte crença em divindades e orações constantes em busca da cura do filho. É engraçado pensar como a ficção pode mudar tais elementos para criar um enredo mais dramático, mas ao mesmo tempo, a realidade já traz um peso emocional imenso!

Outro ponto essencial é a questão da meningite bacteriana. Após a cirurgia para remover o tumor maligno, Gabriel realmente voltou ao hospital por causa dessa infecção super grave — e, pasmem, quase perdeu a vida novamente! Isso traz à tona a fragilidade da saúde, que muitas vezes esquece(emos) quando estamos assistindo a um filme. E por falar em fraqueza, temos aquele momento em que Gabriel desmaia em quadra devido à dor. A verdade é que ele não desmaiou durante um jogo, mas sim buscava ajuda médica por perder o equilíbrio frequentemente.

Uma parte bem assombrosa da história gira em torno da suposta morte encefálica do garoto. Quando ele retornou ao hospital em estado crítico, os médicos acreditavam que ele estava prestes a morrer. A pressão pela reanimação foi intensa, e para a surpresa de todos, ele respondeu aos estímulos. Esse “milagre” é ressaltado no filme, onde a equipe médica é retratada como incrédula e admirada com a recuperação de Gabriel. Por outro lado, a amizade que se forma entre Gabriel e Christian, o médico, parece ter sido um pouco mais romantizada do que na vida real, onde eles não se conheciam antes.

Outro ponto que levanta questões sobre a veracidade é a restrição que Yanna teve na UTI por estar grávida. Esse fato é realmente fiel à história. Como qualquer coisa que envolvesse riscos de contaminação, seria perigoso para o bebê. E quem disse que o local da história ficou em São Paulo? Na verdade, tudo aconteceu em João Pessoa, na Paraíba! O filme acaba criando uma ambientação que pode dar a impressão de que se passa em uma cidade grande.

Mas não podemos deixar de mencionar o tratamento com albumina, que se revelou crucial na recuperação de Gabriel. A equipe médica decidiu testar essa substância, mesmo sabendo de sua baixa taxa de sucesso, e, incrivelmente, isso ajudou a salvar a vida do menino. Esse detalhe da medicina é impressionante e mostra que milagres podem ainda ocorrer nesse mundo tão científico.

Certa vez, o filme retrata que Gabriel passou cerca de uma hora sem pulso. A realidade foi mais dramática, pois foram mais de um minuto, mas ainda assim, foi um tempo crítico que poderia ter resultado na morte do jovem. Eles elevaram essa situação para um nível dramático, o que é normal em Hollywood, mas que nos leva a refletir sobre a linha tênue entre o fato e a ficção.

No que diz respeito à traqueostomia, o filme acerta ao mostrar a dúvida dos médicos a respeito desse procedimento após 15 dias intubado. Mas, como muitos já devem imaginar, a grande mobilização de amigos e familiares fazendo orações em frente ao hospital não foi exatamente como se viu na tela. Essas orações aconteciam mais frequentemente na casa dos tios, mas a essência da esperança e da união estava lá, presente.

Por fim, o foco do filme é em como a medicina e a fé se entrelaçam neste milagre. A pediatra Heloísa Amorin comentou que Gabriel ultrapassou limites médicos e se recuperou a ponto de ser considerado um verdadeiro milagre. Não é à toa que o longa se chama Inexplicável, pois, apesar da ciência, a cura do menino transcendeu os limites do que é compreendido na medicina!

E aí, curtiu?

Ao longo deste artigo, exploramos o que é verdade e o que é ficção em Inexplicável, e, convenhamos, a vida real supera até mesmo as melhores histórias de Hollywood. Cada fato que compõe a jornada de Gabriel nos ensina sobre resiliência e a força do amor familiar. Fica a reflexão sobre como a arte pode nos tocar e provocar emoções profundas, trazendo à tona a ideia de que, às vezes, a realidade pode ser tão impactante quanto a ficção!

Se você ainda não assistiu ao filme, reserve um tempinho e se emocione com essa história. Garanto que você sairá da experiência mais tocado e, quem sabe, até mais grato pela vida. Inexplicável é, sem dúvidas, um daqueles filmes que nos faz repensar nossas próprias batalhas e vitórias. Então, pegue a pipoca e prepare-se para uma viagem emocional repleta de superação!